CONFÚCIO
Confúcio (551- 479 a.C.) foi um filósofo chinês, cujas ideias serviram de norma de comportamento à sociedade chinesa durante mais de dois mil anos e exerceu grande influência sobre toda a cultura da Ásia Oriental.
Confúcio ou K’ung Fu-tsu nasceu no Estado feudal de Lu (atual província de Shantung), na China, no ano de 551 a.C. Sua família era descendente dos Shag – a segunda dinastia da China antiga – mas viviam sem recursos.
Órfão aos três anos de idade cresceu em um ambiente de pobreza o que não lhe permitiu ter mestres regulares durante a infância. Demonstrou desde cedo um espírito profundamente religioso e aprendeu sozinho, as letras, a arte dos arqueiros e a música.
Com 19 anos, Confúcio casou-se e logo depois foi nomeado para um cargo administrativo de seu Estado, destacando-se pelo zelo e eficiência que desempenhou a função.
As ideias de Confúcio
Na China do século VI a.C. não havia leis gerais ou autoridades reconhecidas. Prevalecia um estado de constante anarquia, de absoluta falta de segurança.
O contato diário com a miséria sensibilizava Confúcio e o desejo de ambicionar posições de destaque, vai sendo substituído pelo desejo de ajudar a melhorar a vida de seu povo.
Dedicou-se então a difundir entre os jovens os princípios filosóficos e morais que tinha elaborado. Criou uma escola para jovens com a finalidade de instruí-los nos princípios da justiça e do bom governo.
Os primeiros alunos eram seus amigos, muitos de sua própria idade. Fascinados com seus ensinamentos, buscavam novos alunos e aos poucos Confúcio se tornava um mestre famoso e respeitado.
Nunca rejeitava um aluno, por mais humilde que fosse desde que mostrasse ser inteligente e esforçado. Seu ideal era ver um mundo onde a guerra e a miséria fossem substituídas pela paz, boa vontade e felicidade.
Seus alunos o chamavam de “K’ung Fu-tsu (o mestre K’ung)”. Posteriormente, o mundo ocidental passou a chama-lo de Confúcio.
Confúcio pretendia ascender a um cargo administrativo no qual pudesse por em prática suas ideias, mas os governantes as considerava muito perigosas.
O mestre desenvolve uma técnica de ensino revolucionária para a época. Por meio do diálogo informal, com pequenos grupos, formou numerosos discípulos.