Economia

Efeitos das eleições americanas na América Latina

As eleições nos Estados Unidos estão marcadas para 3 de novembro. Os eleitores americanos irão escolher entre a continuidade do Partido Republicano no poder, representado pelo atual presidente Donad Trump, ou se optam por uma mudança de direção, apostando no Partido Democrata, que tem como candidato o ex-vice-presidente de Barack Obama, Joe Biden.

As eleições têm também relevância internacional e afetam os governos latino-americanos. Por isso, analisamos aqui como chegamos ao atual cenário, o que está em jogo, e como essas eleições podem afetar países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

Como eram as relações entre os EUA e a América Latina antes da chegada de Donald Trump?

Se observam duas tendências históricas das relações exteriores dos Estados Unidos: a tradição de política externa proposta pelo Partido Democrata (último presidente foi Barack Obama) e aquela que caracteriza o Partido Republicano (representado pelo atual presidente, Donald Trump).

De um modo geral, e reconhecendo que cada governo apresenta suas particularidades muitas vezes condicionadas pela conjuntura nacional e internacional, os partidos assumem posturas distintas. Enquanto os republicanos têm tendência mais conservadora, os democratas são considerados mais liberais na seara ideológica.

Para aprofundar essas diferenças, são apresentadas as principais características dos dois governos Obama (2009-2017) e do governo Trump (2017-2021).

Principais características da administração Obama

Obama herdou uma agenda externa complexa e tumultuada como resultado da crise. Nesse contexto, não decidiu reafirmar à liderança dos Estados Unidos na comunidade internacional. Eis alguns traços da política latino-americana:

1. Renovação da liderança nas Américas: Promoveu o ideal de boa vizinhança. Também, propôs ressaltar interesses comuns e valores compartilhados nas relações diplomáticas.

2. Uma nova associação para as Américas: Foi proposta uma diplomacia que enfatizasse a defesa da democracia, maior segurança, mais desenvolvimento e mais educação. Isso foi visto na ajuda à América Central na luta contra as drogas.

Reportagem de da XP Investimentos.

Agência Difusão

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