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ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA SE RECUSAM A REPRESENTAR TRUMP

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ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA SE RECUSAM A REPRESENTAR TRUMP

O escritório de advocacia responsável pelas ações judiciais da campanha do presidente Donald Trump que contestam o resultado da eleição na Pensilvânia retirou-se de pelo menos um dos processos movidos pelos republicanos.

Em uma petição apresentada ao juízo na quinta-feira (12), os advogados do Porter, Wright, Morris & Arthur disseram ter concluído que seus clientes —a campanha de Trump e dois eleitores registrados— “serão mais bem atendidos se o Porter Wright se retirar.”

A retirada do escritório veio depois de a firma Snell & Wilmer anunciar na terça-feira (10) que deixou a representação legal da campanha republicana em uma ação sobre irregularidades no condado de Maricopa, no Arizona, que supostamente rejeitou incorretamente alguns votos dados depositados no dia da eleição, 3 de novembro.

A firma disse que não comenta questões de clientes.

Outro escritório de advocacia, Jones Day, também afirmou na terça-feira que não está representando o presidente ou sua campanha em “qualquer processo envolvendo alegações de fraude eleitoral” ou ação que busque modificar os resultados do pleito.

O democrata Joe Biden conquistou a presidência no sábado (7), em parte graças ao resultado na Pensilvânia. Trump se recusou a reconhecer a vitória do adversárione afirmou repetidamente, sem evidências, que houve fraude eleitoral generalizada.

A ação que era patrocinada pelo Porter Wright foi ajuizada no domingo (8) na Justiça Federal na Pensilvânia e alega que o sistema de votação por correio do estado “carecia de todos os padrões de transparência e verificabilidade que foram disponibilizados aos eleitores que votaram presencialmente”.

Enfrentando críticas sobre seu trabalho para a campanha de alguns democratas e do Lincoln Project, um grupo de republicanos anti-Trump, a firma disse na quarta-feira (11) que tem um longo histórico de atuação bipartidária no campo do direito eleitoral que “exige que enfrentemos casos polêmicos.”

A campanha de Trump moveu uma enxurrada de ações judiciais na última semana, um movimento que faz parte de uma estratégia maior para tentar anular os resultados eleitorais em estados-chave.

Fonte: Reuters

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