A reunião de contos intitulada Felicidade clandestina não é nova – na verdade foi lançada em 1971 -, mas merece ser lembrada aqui devido a sua beleza e profundidade.
A obra reúne 25 textos curtos (alguns deles chegaram a ser publicados como crônicas no Jornal do Brasil) e tem como tema o amor, a família, a solidão, a estranheza, as angústias existenciais e o descompasso com mundo.
A escrita – muitas vezes composta em estilo fluxo de consciência e com um traço autobiográfico – deixa ver a impressão digital da autora Clarice Lispector.
Com a sua sensibilidade ímpar lemos, por exemplo, o conto Amor, narrado em terceira pessoa, que traz como protagonista Ana, uma mulher comum: mãe, esposa, dona de casa, com um cotidiano vulgar.
Um belo dia, andando de bonde, Ana vê um cego mascando chiclete. Dessa imagem surge um profundo questionamento existencial que a inquieta e a faz considerar todos os aspectos da sua vida pessoal. Amor é uma pequena obra-prima de Clarice Lispector.
Indicamos a leitura de Felicidade clandestina a espera que você se delicie com pérolas como os contos O ovo e a galinha, Menino a bico de pena e Restos do carnaval.
Conheça mais sobre o livro Felicidade Clandestina.
21 lições para o século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante…
A arrecadação federal de impostos alcançou R$ 186,5 bilhões em fevereiro de 2034, o melhor…
Projetos da chamada pauta verde, de transição energética, e as propostas legislativas de modernização dos…
2023 vai indo embora e, no folhear da agenda para rever fatos transcorridos, a impressão…
Recentemente, no último South by Southwest - festival norte-americano de inovação e tecnologia - o…