Famosa por obras românticas como Orgulho e Preconceito, a inglesa Jane Austen (1775-1817) tem uma série de livros que facilmente poderiam entrar nessa lista – A abadia de Northanger é, no entanto, uma pérola pouco conhecida dentro da produção da escritora e que merece ser lida.
A obra foi a primeira escrita por Jane, tendo sido acabada em 1803 e publicada em 1818, depois da sua morte. A mocinha da narrativa é Catherine Morland, que vive na área rural no berço de uma família humilde composta por dez irmãos.
A vida de Catherine muda do dia para a noite quando ela é convidada para passar uma temporada na rica região de Bath na companhia do importante casal Allen. É nesse lugar que a jovem sairá da rotina modesta e passará a frequentar a alta sociedade indo a bailes e teatros.
É em Bath que Catherine conhecerá o seu par romântico, Henry Tillney. Para conseguirem ficar juntos, os dois precisarão superar uma série de preconceitos de classe uma vez que Henry é rico e Catherine é pobre.
A obra, além de uma literatura romântica, é uma oportunidade para o leitor conhecer o funcionamento da sociedade burguesa britânica conservadora daquele século.
Em A abadia de Northanger lemos, por exemplo, duras críticas à sociedade feita pela corajosa Catherine. O machismo é um dos pilares mais questionados pela narradora, que resume a dinâmica social da sua geração de modo inconformado:
No casamento, espera-se que o homem provenha o sustento da mulher, e a mulher, a tornar a casa agradável ao homem. Ele deve fornecer, e a mulher, sorrir.
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