Uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Universidade de Campinas (Unicamp) mostrou, com dados coletados de 2000 a 2015, que os estados brasileiros com maior participação de mulheres na política foram os que mais reduziram a mortalidade infantil.
A pesquisa baseou-se em dados coletados em mais de 3 mil cidades. A senadora Zenaide Maia, que também é médica, disse não estranhar a conclusão da pesquisa.
— Nossa cultura encarrega mais as mulheres das obrigações familiares, especialmente as relativas à atenção da saúde e à economia doméstica. Penso que é essa tradição cultural que produz, nas representantes femininas que ocupam espaços de poder, um olhar diferenciado para a promoção da saúde da família. Meu lugar de fala são mais de 30 anos na medicina pública.
São geralmente as mulheres que estão na linha de frente nas campanhas de vacinação, de pré-natal e outras necessidades básicas. Além disso, uma parcela considerável das famílias brasileiras, especialmente nas camadas com menor poder aquisitivo, são chefiadas por mulheres, sem presença de companheiros — diz a senadora.
Para ela, a pesquisa do BID com a Unicamp é “muito importante”, pois desmonta mitos machistas relacionados à capacidade de gestão pública das mulheres. Zenaide Maia também é presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher.
Fonte: Agência Senado
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