Seiko Hashimoto, ministra da Olimpíada no Japão, afirmou nesta terça-feira (8) que os Jogos Olímpicos, remarcados para 2021 por conta da pandemia, precisam ser realizados “a qualquer preço”.
Seiko ainda afirmou que a competição deve acontecer para o bem dos próprios atletas, independentemente dos desafios impostos pela Covid-19.
Agendada originalmente para começar em julho deste ano, as Olimpíadas de 2020 foram adiadas para 2021, por decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do governo japonês.
“Todos os envolvidos com os Jogos estão trabalhando juntos para se prepararem, e os atletas também estão fazendo esforços consideráveis para o ano que vem”, afirmou a ministra na coletiva.
“Acho que temos que realizar os Jogos a qualquer preço”, acrescentou. “Quero concentrar todos nossos esforços em medidas contra o novo coronavírus.”
Segundo informações da agência de notícias Reuters, autoridades do governo japonês, do governo municipal de Tóquio e do Comitê Organizador dos Jogos se reuniram pela primeira vez na semana passada para determinar passos para conter a disseminação da Covid-19 no evento.
A ministra japonesa não foi a única a defender de forma mais enfática a realização dos jogos. Na última segunda-feira (7), John Coates, vice-presidente do COI, disse, em entrevista à agência de notícias francesa AFP, que a Olimpíada irá acontecer “com ou sem Covid-19”.
“O tema dos Jogos seria ‘Jogos de Reconstrução’, depois da devastação do Japão pelo tsunami”, disse ele, referindo-se ao desastre ocorrido no país em 2011. “Agora serão ‘os Jogos que venceram a covid-19’, uma luz no fim do túnel.”
Coates também destacou a decisão do governo japonês e do COI em manter a realização das competições, afirmando que o país “não largou o bastão”, apesar da “tarefa monumental” de atrasar a realização em um ano.
“Antes da Covid-19, Thomas Bach [presidente do do Comitê Olímpico Internacional] disse que estes são os Jogos mais bem preparados que já vimos, as instalações estavam quase todas concluídas. Agora estão concluídas, a vila é incrível, todos os arranjos de transporte, está tudo bem”, afirmou.
“Alguns países vão ter [a pandemia] sob controle, outros não. Teremos atletas, portanto, vindo de lugares onde está sob controle e alguns onde não está”, analisou. “São 206 equipes, então há uma tarefa gigantesca sendo realizada no lado japonês.”
Fontes: Reuters e InfoMoney
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