Há quem acredite que apenas um evento pode mudar a vida da pessoa. Mas e se esse alguém se recusar a aceitar o que os mais místicos chamariam de destino? Essa é a história de Anton Steenwijk, que nasceu numa Holanda ocupada por nazistas e vê sua vida seguir um novo caminho após um atentado.
Seu criador, Harry Mulisch – um dos maiores nomes da literatura européia. Aclamado pelo vencedor do Prêmio Nobel J.M. Coetzee como um dos melhores de sua geração – constrói o personagem com cuidado digno de pai, ainda que não lhe poupe os sofrimentos de que a paternidade tentaria proteger. Mas dá à sua criatura toda condição de enfrentá-los.
O atentado, que foi adaptado para o cinema numa produção vencedora do Oscar e do Globo de Ouro é a obra-prima de Mulisch, a quem John Updike chamou de “uma raridade para esses tempos (…) um romancista instintivamente psicológico”.
Anton Steenwijk é um menino-jovem-homem-senhor consciente da temporalidade da existência, da inevitabilidade do que já passou e da necessidade de seguir adiante. Pragmático e sensível, não se julga mártir, bode-expiatório, ícone ou herói.
Ao longo de sua vida, contada em curtos episódios e longas elipses, percebe-se as mudanças por que passou o mundo nos mais de quarenta anos posteriores à Segunda Guerra Mundial.
Pois é na década de 1980 que nosso protagonista se depara pela última vez com um dos personagens do incidente – a peça-chave para entendê-lo.
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